Um bom 1o de maio a todos

Hoje, Dia do Trabalho, o Coletivo Pro Comunica só poderia homenagear os trabalhadores. Homenageamos todos: os que trabalham para cuidar da casa e dos filhos, os que trabalham com carteira assinada, os que trabalham como PJ, os free lancers e os que empreendem. Todos esses aspectos do trabalhar já vinham se amalgamando nos novos modelos de produção e serviços.

Tudo mudou, de vez, quando a pandemia nos trancou em casa e fez de nosso recanto pessoal o nosso local de trabalho. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado em fevereiro, havia em novembro mais de 7 milhões de pessoas em trabalho remoto no Brasil, o que representa 9,1% dos 80,2 milhões de ocupados e não afastados.

Tivemos de aprender a trabalhar com um olho na tela e outro no fogão, com atenção na tarefa e no pedido feito pelo cliente ou por um colega de trabalho. Como está meu chefe? Como está meu funcionário? Como está meu colega? Só podemos saber isso pela forma como se comunicam conosco e pela fisionomia captada na câmera – o que é pouco. Muito pouco.

Empatia ganhou um significado maior nestes tempos. Como podemos trabalhar em equipe remotamente? Há mais de um ano, abrimos nosso leque de tolerância para interferências em reuniões. Ganharam as redes sociais casos como o da filhinha que invade o call do executivo ou do jurista que se levanta e esquece que só se vestira adequadamente da cintura para cima. Essas novas experiências geraram aprendizado e aos poucos foram se tornando nosso ponto de contato com os outros, um sopro de relacionamento e humanização nas relações.

Agora, estamos mais experientes na vida online e percebemos que ela traz muitas vantagens. A maior, achamos, é não precisar morar no mesmo país ou cidade em que mora seu chefe, seu patrão, seu empregado. Empresas estão contratando profissionais não importa de que lugar, já que a conexão é remota.

Essas mudanças trazem grandes oportunidades a quem empreende. O contato com o mundo ficou mais fácil, mas ágil e mais aceito. Se, por outro lado, a falta de convivência traz desvantagens, por outro nos desafia a desenvolver novas habilidades.

Levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra que 557 redes brasileiras operam com modelos de franquias de baixo custo, com unidades home office. Modelos como esse, de microfranquias, devem crescer: 36% das redes disseram ter interesse em desenvolver operações nesse formato.

A Fundação Dom Cabral tem acompanhado de perto o impacto do home office. E recomenda que a relação entre as equipes deve ser baseada na confiança e em processos para avaliar o progresso do trabalho e engajar para o cumprimento de metas, e não passar às pessoas a sensação de estarem sendo vigiadas.

Antes da pandemia, o modelo era coworking. Agora, o home office. E, no pós pandemia, certamente haverá um modelo híbrido. O fato é que entramos na era do trabalho em qualquer lugar. Não importa. Desde que possamos atingir nossos objetivos e ajudar a melhorar o mundo. 

Um bom Dia do Trabalho a todos!

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