Hoje, Dia do Trabalho, o Coletivo Pro Comunica só poderia homenagear os trabalhadores. Homenageamos todos: os que trabalham para cuidar da casa e dos filhos, os que trabalham com carteira assinada, os que trabalham como PJ, os free lancers e os que empreendem. Todos esses aspectos do trabalhar já vinham se amalgamando nos novos modelos de produção e serviços.
Tivemos de aprender a trabalhar
com um olho na tela e outro no fogão, com atenção na tarefa e no pedido feito
pelo cliente ou por um colega de trabalho. Como está meu chefe? Como está meu
funcionário? Como está meu colega? Só podemos saber isso pela forma como se
comunicam conosco e pela fisionomia captada na câmera – o que é pouco. Muito
pouco.
Empatia ganhou um significado
maior nestes tempos. Como podemos trabalhar em equipe remotamente? Há mais de
um ano, abrimos nosso leque de tolerância para interferências em reuniões.
Ganharam as redes sociais casos como o da filhinha que invade o call do
executivo ou do jurista que se levanta e esquece que só se vestira
adequadamente da cintura para cima. Essas novas experiências geraram
aprendizado e aos poucos foram se tornando nosso ponto de contato com os outros,
um sopro de relacionamento e humanização nas relações.
Agora, estamos mais experientes
na vida online e percebemos que ela traz muitas vantagens. A maior, achamos, é
não precisar morar no mesmo país ou cidade em que mora seu chefe, seu patrão,
seu empregado. Empresas estão contratando profissionais não importa de que
lugar, já que a conexão é remota.
Essas mudanças trazem grandes
oportunidades a quem empreende. O contato com o mundo ficou mais fácil, mas
ágil e mais aceito. Se, por outro lado, a falta de convivência traz
desvantagens, por outro nos desafia a desenvolver novas habilidades.
Levantamento da Associação
Brasileira de Franchising (ABF) mostra que 557 redes brasileiras operam com
modelos de franquias de baixo custo, com unidades home office. Modelos como
esse, de microfranquias, devem crescer: 36% das redes disseram ter interesse em
desenvolver operações nesse formato.
A Fundação Dom Cabral tem
acompanhado de perto o impacto do home office. E recomenda que a relação entre
as equipes deve ser baseada na confiança e em processos para avaliar o
progresso do trabalho e engajar para o cumprimento de metas, e não passar às
pessoas a sensação de estarem sendo vigiadas.
Antes da pandemia, o modelo era coworking. Agora, o home office. E, no pós pandemia, certamente haverá um modelo híbrido. O fato é que entramos na era do trabalho em qualquer lugar. Não importa. Desde que possamos atingir nossos objetivos e ajudar a melhorar o mundo.
Um bom Dia do Trabalho a todos!